quarta-feira, 29 de abril de 2009


O Clube Português de Coleccionadores de Objectos Escutistas (www.cpcoe.org) está a organizar o 28º Encontro Mundial de Coleccionadores, que se realizará de 1 a 3 de Maio de 2009, em Fátima.
Aqui ficam um pequeno exemplo do que lá se pode encontrar.

segunda-feira, 27 de abril de 2009


D. Nuno Álvares Pereira já é santo

D. Nuno Álvares Pereira é desde a manhã de domingo, dia 26, S. Nuno Álvares Pereira.

O Papa Bento XVI procedeu à canonização do religioso e herói da Batalha de Aljubarrota, numa cerimónia realizada em plena Praça de S. Pedro, no Vaticano.

O momento foi acompanhado por muitos portugueses que se deslocaram até Roma, alguns dos quais de Cernache do Bonjardim, na Sertã, localidade onde o santo nasceu em 1360.

A Agência Ecclesia descreve que depois da apresentação de uma breve biografia dos novos santos, Bento XVI disse: “declaramos e definimos como Santos os Beatos Arcangelo Tadini, Bernardo Tolomei, Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, Geltrude Comensoli e Caterina Volpicelli, e inscrevemo-los no Álbum dos Santos e estabelecemos que em toda a Igreja eles sejam devotamente honrados entre os Santos”. Dos cinco santos apenas Nuno de Santa maria é português, sendo os restantes de origem italiana.

D. Nuno Álvares Pereira (1360-1431) foi beatificado em 1918 por Bento XV. Nos últimos anos a Ordem do Carmo e o Patriarcado de Lisboa retomaram a defesa da causa da canonização. O processo foi reaberto a 13 de Julho de 2003, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa.

A cura milagrosa reconhecida pelo Vaticano foi relatada por Guilhermina de Jesus, uma idosa de Vila Franca de Xira, que sofreu lesões no olho esquerdo ao ser atingida com salpicos de óleo a ferver quando estava a fritar peixe. A cura foi observada por diversos médicos em Portugal e uma equipa de cinco médicos e teólogos em Roma, que a consideraram miraculosa.

A Agência Ecclesia preparou um dossiê especial com diversos pormenores da canonização e factos sobre a vida de D. Nuno Álvares Pereira, em www.ecclesia.pt/nunodesantamaria

Com Agência Ecclesia

domingo, 26 de abril de 2009



Ao fim de 5 dias a fotografar este vaso, deixo aqui o resultado final...

quarta-feira, 22 de abril de 2009



Rodeado de altos montes, Drave é um lugar mítico. A visão que do estradão se tem do povoado lá no fundo, é surpreendente.

Drave é uma aldeia mágica, perdida numa cova entre a Serra da Freita e a Serra de São Macário, situada na Freguesia de Covêlo de Paivó, Concelho de Arouca, Distrito de Aveiro, Diocese de Viseu, neste momento desabitada mas em recuperação graças a boa vontade dos caminheiros de todo o país.É a base da IV secção.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

DICIONÁRIO ESCUTISTA



A


ABRIGO – protecção feita com ramos ou toldos para passar a noite.

ACANTONAMENTO – actividade na qual se pernoita numa habitação.

ADRIÇA – espia que iça a bandeira no mastro.

A.E.M. – Associação de Escuteiros de Macau

A.E.P. – Associação dos Escoteiros de Portugal

A.G.P. – Associação das Guias de Portugal

ALCATEIA – secção dos lobitos

ALERTA – divisa dos escuteiros do CNE; grita-se para chamar a atenção de outro escuteiro

ALVORADA – fenómeno curioso e muito lento e que é a primeira coisa a acontecer num dia de acampamento

AQUELÁ – Chefe dos lobitos

ASPIRANTE – jovem que ainda não fez a Promessa

AVENTURA – secção ou ramo da AGP, para a faixa etária entre os 10 e os 14 anos; actividade típica da IIª secção

AVEZINHA – elemento da AGP com idade entre os 6 e os 10 anos

AZIMUTE – direcção definida em graus a partir de um ponto, sendo de 0º para norte, 90º para este, 180º para sul, etc.)

B


B.A. – boa acção diária

BADGE – termo inglês para insígnia

BAGUIRÁ – adjunto do Chefe dos lobitos

BALU – adjunto do Chefe dos lobitos

BANDEIROLA – o mesmo que totem de patrulha

BANDO – grupo de 4 a 8 lobitos

BASE – sede dos caminheiros

BE PREPARED – original em inglês de "alerta" ou "sempre pronto"

BERET – termo em inglês, que significa boina

BIFURCADA – vara do caminheiro; o mesmo que Tronca

BIVACAR – passar a noite no mato

BIVAQUE – acampamento apenas para passar a noite

BOA-CAÇA – termo usado entre escuteiros para desejar felicidades, bom trabalho ou boa actividade.

BORNAL – saco de tiracolo para actividade, normalmente contende sisal, ou material de campismo.

BOY SCOUT – termo mais apropriado, em inglês, para traduzir "escuteiro"

B.P. – abreviatura por que é conhecido Baden-Powell

B.S.A. – abreviatura de Boy Scouts of América, a associação de escuteiros dos EUA

BUREAU MUNDIAL – secretariado mundial do escutismo, o qual serve de referência e reúne todas as associações escutistas do mundo, presentemente na Suiça

C


CABANA – sede dos Exploradores

CABEÇA – material de campo que os escuteiros muitas vezes se esquecem de levar para os acampamentos

CABEÇA-DE-LOBO – condecoração atribuída a escuteiros do CNE que revelem assiduidade, bom comportamento e bom aproveitamento (fitas: amarela, verde, azul ou encarnada, conforme a secção a que pertença o escuteiro)

CABIDE DE FARDA – escuteiro vaidoso e pouco trabalhador

CADERNO DE CAÇA – pequeno livro ou caderno, feito pelo escuteiro, e onde ele aponta todas as coisas de interesse; caderno com que o escuteiro "caça"

C.A.F. – Curso de Adjuntos de Formadores, destinado a dirigentes que participarão em cursos de formação de dirigentes (insígnia de madeira de 3 contas)

C.A.P. – Curso de Aprofundamento Pedagógico, destinado a chefes de unidade, e relativos a uma unidade específica (insígnia de madeira de 2 contas)

CAMINHEIROS – escuteiros com mais de 17 anos

CAMPO-ESCOLA – campo com infraestruturas onde tradicionalmente se dá instrução a dirigentes ou guias, normalmente também usado como local de acampamento para escuteiros; em Portugal há vários: Caparica (AEP), S.Jacinto (CNE), Fraião (CNE), etc.

CANHOTA – nome por que é conhecido o aperto de mão escutista, feito com a mão esquerda.

CANTIL – recipiente fechado usado para transportar água nas caminhadas

CANTINA – panelas, tachos e restante equipamento de culinária para os acampamentos

CARAVELA – secção ou ramo da AGP, para a faixa etária entre os 14 e os 18 anos

CARICAS – insígnias de especialidade

CAVALEIRO DA PÁTRIA – última etapa do sistema de progresso escutista; esta insígnia é concedida ao escuteiro que, para além de ter completado as provas todas da insígnia de Ouro e de ter conquistado várias especialidades, demonstre qualidades extraordinárias como escuteiro, como pessoa e como cidadão, e que os seus dirigentes o achem deveras merecedor de usar essa insígnia.

C.D.F. – Curso de Directores de Formação, destinado aos dirigentes que irão dirigir cursos de formação de dirigentes (insígnia de madeira de 4 contas)

CHEFE DE GRUPO – Chefe dos Exploradores ou dos Pioneiros (CNE); Chefe de Agrupamento (AEP)

CHEFE DE EQUIPA – responsável por uma equipa de caminheiros

CHEFIA – relacionado com os chefes ou com a equipa de animação

CHEFIA DE CAMPO – conjunto dos chefes responsáveis pelo acampamento

CHEFINHO - nome dado carinhosamente aos chefes

C.I. - Curso de Introdução, destinado a todos os futuros dirigentes que nunca tenham sido escuteiros, e que devem fazer antes do CIP

CICLO DE HOMÓGRAFO - o código homógrafo está dividido em ciclos, cada um correspondente à posição fixa de uma das bandeirolas

C.I.P.- Curso de Iniciação Prática, que todos os dirigentes têm de fazer antes de serem investidos, no CNE

CLÃ - secção dos caminheiros

COMPROMISSO DE HONRA - o mesmo que a Promessa

CORRIDA DE AZIMUTES - jogo tradicional com um percurso feito pelo seguimento de direcções definidas por azimutes

C.N.E. - Corpo Nacional de Escutas

COLAR-DE-N'ÁLVARES – condecoração mais alta do CNE, atribuída a pessoas que tenham prestado serviços extraordinários e de muito valor ao CNE; é usada automaticamente pelo Chefe Nacional (fitas: branca com risca vermelha central ao alto)

COMPANHIA - agrupamento da AGP

COMPETÊNCIAS - insígnias diversas cujas provas obedecem a requisitos específicos de determinadas áreas e especialidades

CONSELHO DE GUIAS - reunião da Equipa de Animação com os Guias de Patrulha, e onde se tomam decisões relativas ao Grupo; os Guias estam nesta reunião para representar as suas patrulhas;

COPO-DE-CANTIL - copo de metal que normalmente acompanha os cantis militares e que pode servir para beber, comer, cozinhar ou despejar água no número do elefantezinho

CORPO DE SCOUTS CATÓLICOS PORTUGUESES - nome inicial do CNE;

CROQUIS - esboço de uma área geográfica contendo as características mais importantes

CRUZ-DE-ABNEGAÇÃO - condecoração atribuída a escuteiros do CNE que tenham posto em risco a própria vida ao tentar socorrer outras vidas (fitas: vermelha com risca amarela central ao alto)

CURSO DE GUIAS - actividade só para guias onde lhes é dada instrução mais avançada

D


DIRIGENTE - o mesmo que chefe

DIVISÃO - grupo de escuteiros da mesma faixa etária; na AEP existem 4: Alcateia, Tribo Júnior, Tribo Sénior e Clã

D.M.F.- Depósito de Material e Fardamento, CNE

E


ÉCLAIREUR - termo francês para "escuteiro"

EMPREENDIMENTO - actividade típica da IIIª Secção

E.P.R. - abreviatura do livro "Escutismo para Rapazes"

EQUIPA - grupo de 4 a 8 pioneiros ou caminheiros

EQUIPA DE ANIMAÇÃO - equipa de dirigentes e/ou caminheiros que orientam e/ou chefiam uma secção, ou actividade

ESCALPO - fitas com as cores da patrulha; troféu obtido pela patrulha e que é pendurado no totem da patrulha;

ESCOLA DE GUIAS - o mesmo que Curso de Guias

ESCOTEIRO - o mesmo que escuteiro, mas usado noutras associações, por exemplo AEP, AEM e UEB.

ESCOTEIRO DA PÁTRIA - o mesmo que Cavaleiro da Pátria, na AEP

ESCUTA - o mesmo que escuteiro

ESPIA - corda utilizada para amarrações e nós

ESCUTEIRO DE PAU E CORDA - escuteiro desalinhado e pouco sabedor

ESCUTEIRO DE SALA - escuteiro aprumado e condecorado que só aparece em festas e cerimónias.

ESPECIALIDADES - insígnias tipo competências atribuídas a caminheiros; antigamente, as insígnias de competência eram chamadas especialidades

EXPLORADOR - escuteiro com idade entre os 10 e os 14 anos (CNE); tradução literal para português da palavra inglesa "SCOUT" que significa escuteiro (ou batedor);

F


FITINHAS - fitas usadas pelos guias e Sub-Guia no bolso esquerdo

FLEXÕES - exercício de meditação muito salutar destinado aos escuteiros que percam a cabeça numa formatura

FLOR DE LIZ - emblema do escutismo; revista oficial do CNE

FOGO DE CONSELHO - cerimónia à volta de uma fogueira, à noite, onde se apresentam canções, teatro, jogos e onde se fazem reflexões.

FORMATURA - maneira de os escuteiros estarem numa cerimónia qualquer, sob as ordens de alguém. As formaturas mais comuns são em coluna e em ferradura.

FOSSA - buraco feito no solo para lixo ou para servir de latrina

G


GAMBOZINO - animal de características especiais, nocturno, e que é muito difícil de caçar. Normalmente caçam-se nos acampamentos.

GILCRAFT (SÉRIE) - série de livros editada pelo Campo Escola de Gilwell Park (Londres) dedicados a dirigentes

GILWELL PARK - primeiro campo escola para formação de chefes

GIRL GUIDE - termo inglês para guia, do movimento das Guias;

GRANDE UIVO - saudação dos lobitos ao Chefe

GRITO DE PATRULHA – saudação feita pelos escuteiros de uma patrulha; também serve para estes comunicarem entre si à noite no mato.

GRITO DE ANIMAÇÃO - grito dado pelos escuteiros em sinal de agradecimento, aplauso ou reprovação.

GUIA – o líder do bando, alcateia, patrulha, grupo ou equipa; rapariga pertencente à AGP.

GUIDISMO - movimento originário do escutismo e que reúne apenas raparigas



H


HIPOPÓTAMO - latrina do acampamento

HOMÓGRAFO - técnica de sinalagem por meio de um código (código homográfico) usando bandeirolas ou mãos nuas, baseado em posições diferentes dos braços

HORÁRIO DE CAMPO - programa com o horário das actividades de um acampamento, e que é feito de propósito para toda a gente se atrasar

I


IMPOSSÍVEL - aquilo que qualquer coisa nunca é para um escuteiro;

INDABA - encontro de dirigentes

INSÍGNIA DE MADEIRA - cordão de couro com contas de madeira usada pelos dirigentes que tenham concluído um curso para dirigentes tipo CAP ou CAF,

INSÍGNIA DE MÉRITO - insígnia que se atribui ao escuteiro que tire, pelo menos, uma competência de cada área, e que só é retirada da farda quando tire a primeira especialidade no Clã.

INSPECÇÃO - visita feita pela chefia de campo aos campos de patrulha para descobrir esparguete, papel de rebuçado e bocadinhos de salsicha no chão.

INTENDENTE - elemento da patrulha encarregue da compra ou busca de comida ou material;

INTER - concurso inter-patrulhas, em que as patrulhas competem entre si em diversos assuntos na disputa de um troféu

INVESTIDURA - compromisso para determinado cargo escutista, normalmente equivalente à promessa mas para dirigentes e caminheiros

J


JAMBOREE - acampamento internacional

JAMBOREE-NO-AR - actividade anual que põe escuteiros de todo o mundo a comunicarem uns com os outros através de rádios de radioamadores, durante 48 horas.

JARRETEIRA - liga com a cor da secção que segura as meias.

JERRICAN - contentor de plástico para transportar água nos acampamentos.

JUNTA - sede da Junta Regional; onde se pode comprar uniformes, livros escutistas, insígnias, etc.

K




L


LATAS - o mesmo que cantina ou marmita

LISTEL - sítio da insígnia associativa onde se escreve a divisa escutista

LOBITISMO - movimento originário do escutismo e que contempla apenas lobitos

LOBITO - escuteiro com 6-9 anos

M


MARMITA - o mesmo que cantina ou latas

MASTRO - da bandeira; tubos que sustêm o tecto da tenda;

MEDALHA-DE-CAMPO - condecoração atribuída a escuteiros do CNE que se distingam em grandes acontecimentos da vida em campo (fitas: verde claro, com risca amarela central ao alto)

MEDALHA-DE-HEROÍSMO - condecoração atribuída a escuteiros do CNE que tenham cometido actos de coragem e heroísmo ao socorrerem pessoas ou bens (fitas: amarela e verde)

MOINHO - secção ou ramo da AGP, para maiores de 18 anos

MOOT - encontro mundial de caminheiros (equivalente ao jamboree)

MORSE - código de comunicações usando pontos e traços, e que pode ser usado por diversos meios (apitos, nuvens, luz, reflexos de luz, fogueiras, piscar de olhos, etc.)

MOSQUETÃO - peça de metal com o formato de uma argola oval, com abertura, usada em montanhismo, e que se usa de cada lado do cinto de escuteiro;

MOVIMENTO - quando se fala do movimento escutista.

N


NACIONAL - acampamento nacional com escuteiros de todo o país

NECKER - termo inglês para lenço

NHANHA - refeição típica feita por escuteiros em campo

NINHO - patrulha de avezinhas

NÓ-DA-AMIZADE - nó em esquadria que se dá com as duas pontas do lenço durante actividades com muitos escuteiros

NÓ-DE-MÉRITO - condecoração atribuída a escuteiros do CNE que demonstrem fidelidade à Lei, Princípios e Promessa, ser exemplo de atitudes em favor da comunidade, etc. (fitas: amarelo, verde, azul e vermelho)

NOITE DE CAMPO - coisa que os escuteiros gostam de juntar, e que ganham por cada vez que dormem num acampamento; se ficarem acordados também ganham.

NOVATO - o mesmo que aspirante, mais caracterizado pela sua falta de experiência

NOVIÇO - escuteiro que passou de secção mas que ainda não renovou a sua Promessa na nova secção

NÚMERO - número de Fogo de Conselho, que pode ser uma canção, um jogo, uma história, uma peça de teatro, etc.

O


OLH´ Ó DÉCIMO! - recomendação feita a um escuteiro para lhe lembrar o 10º artigo da Lei do Escuta

P


PALAVRÃO - palavra, que pode ser pequenina, e que um escuteiro costuma dizer para pedir para lavar a loiça ou fazer flexões

PASSAGEM - mudança de secção

PATA - TENRA - escuteiro novato, inexperiente, que em campo dá mostras de não se saber desenrascar nem de trabalhar em equipa

PATCH - termo inglês para insígnia

PENACHO - espécie de molho de penas usada pelos chefes no chapéu BP

PESCADINHAS - o mesmo que fitinhas

PIONEIRISMO - arte de fazer nós e construções

PIONEIROS - escuteiros com 14-16 anos

PISTA - percurso marcado com sinais especiais (sinais de pista) ou com objectos, ou de qualquer outra maneira.

PÓRTICO - construção de campo por onde os escuteiros entram para o seu campo de patrulha.

PROGRAMA - plano para uma actividade e muito sujeita a alterações

PROMESSA - cerimónia em que o jovem passa a ser escuteiro

P.T. - abreviatura de pata-tenra

Q


QUENÉ - escuteiro do CNE chamado por outro de outra associação

R


RAID - actividade em que se andam grandes distâncias a pé, normalmente de mais de 24h

REGIONAL - acampamento com escuteiros da mesma região

ROVER - termo em inglês para caminheiro

S


SAÍDA DE CAMPO - actividade fora da sede, com a duração máxima de um dia

SAL - condimento que o escuteiro costuma esquecer de deitar na comida, ou cuja quantidade nunca acerta

SCARF - termo inglês para lenço

SCOUT - termo em inglês que significa escuteiro; batedor; explorador;

SCOUTING FOR BOYS - "escutismo para rapazes" em inglês;

SECÇÃO - o mesmo que divisão

SEMPRE ALERTA PARA SERVIR - lema dos dirigentes do CNE

SEMPRE PRONTO - divisa dos escuteiros da AEP; um "sempre pronto" é um escuteiro da AEP; grita-se para chamar a atenção de um escuteiro da AEP; revista oficial da AEP

SEMPRE PRONTO PARA SERVIR - lema dos dirigentes da AEP ou AEM

SENTIDO - posição que se deve tomar em sinal de respeito. É feita com os calcanhares juntos, braços ao longo do corpo, e queixo ligeiramente levantado.

SENTIDO DE HUMOR - aquilo que nunca falta a um escuteiro

SERVIR - lema dos caminheiros

SISAL - tipo de corda muito usada pelos escuteiros em construções

S.JORGE - cavaleiro-santo patrono dos escuteiros em todo o mundo

S.M.U. - Serviço de Material e Uniformes, AEP

T


TONG QUAN - termo chinês para escuteiro

TOTEM - conjunto da vara, bandeirola e escalpos da patrulha, usada apenas pelo guia ou seu substituto.

TRALHA - lado da bandeira onde segura a adriça

TRÊS-FITAS - guia de grupo ou alcateia

TRIBO - secção dos Exploradores ou Pioneiros, na AEP

TRIBUNAL DE HONRA – reunião dos Guias com a Equipa de Animação para julgar o acto de algum escuteiro que tenha atentado à Lei do Escuta; por norma, se o réu for um dos Guias, nenhum Sub-Guia poderá participar nesse Tribunal de Honra;

TRILHO - caminho de terra batida no meio do mato; pode ser largo para passar um carro, ou estreito para só caber uma pessoa

TRONCA - vara do caminheiro

U


UEB - União dos Escoteiros do Brasil

UNIDADE - o mesmo que divisão e secção; no CNE há a Alcateia, Grupo Explorador, Grupo Pioneiro e Clã

V


VEDAÇÃO - divisão normalmente feita com sisal e que delimita o campo de cada patrulha nos acampamentos

VOLUNTÁRIO - (para lavar a loiça ou fazer flexões) escuteiro que, depois de fazer uma asneira, se oferece prontamente para uma dessas tarefas.

sábado, 18 de abril de 2009


Encontro Mundial de Coleccionadores
Fátima, 1 a 3 de Maio de 2009

O Clube Português de Coleccionadores de Objectos Escutistas (www.cpcoe.org) está a organizar o 28º Encontro Mundial de Coleccionadores, que se realizará de 1 a 3 de Maio de 2009, em Fátima.

Esta é a primeira vez que Portugal organiza um encontro mundial desta temática, depois da experiência adquirida ao longo de vários anos de encontros nacionais bem sucedidos.

O encontro decorrerá no Centro de Espiritualidade "Francisco e Jacinta Marto", que oferece excelentes condições em termos de espaços, alojamento e alimentação. Podem participar todos os interessados no coleccionismo de objectos escutistas, de qualquer nacionalidade e associação escutista ou guidista, e até mesmo não-escuteiros.

No local será montada uma exposição, aberta a todos os visitantes de acordo com o programa do evento. Fica, aqui, o convite aos Agrupamentos do CNE para visitarem o encontro e a exposição.

Mais informações em www.cpcoe.org/wscm2009

wscm2009@gmail.com

quinta-feira, 16 de abril de 2009



ESCUTEIROS TAMBÉM FAZEM CINEMA

No passado dia 21 de Março decorreu mais uma edição do Festival Escutista de Curtas-Metragens – EScurtas – este ano realizado no Auditório Municipal de Barcelos, em parceria com a Câmara Municipal de Barcelos e o Festival Internacional de Filmes de Turismo – Art & Tur.
Sob o tema “Geração 2C: A poção mágica para a Terra”, o EScurtas recebeu a Primavera com uma plateia entusiasta, celebrando o escutismo numa perspectiva cinematográfica. Com 12 curtas-metragens amadoras a concurso, esta segunda edição primou pela qualidade, criatividade e espírito escutista. No entanto, apesar de todos os participantes terem saído vencedores pelo empenho e dedicação, a curta-metragem "Metamorfose", realizada pelos caminheiros do agrupamento 418 Vila Verde, venceu a II edição do Festival Escutista de Curtas- Metragens - EScurtas.
O Júri deste festival, composto pelo Doutor Francisco Dias, director do Art&Tur, Ricardo Cunha, director do Curso de Audiovisuais da Oficina/Escola Profissional do Instituto Nuno Álvares, Francisco Felix, representante da Câmara Municipal de Barcelos, Sérgio Afonso, vice-presidente do Cineclube de Joane e Jaime Pereira, ex. Chefe Regional e Representante do CNE, atribuíram o segundo lugar à curta-metragem "Ingredientes Perfeitos" do Agrupamento 1164 Alhandra (Lisboa) e o terceiro lugar à curta-metragem "O Peregrino", do Agrupamento 316 - Sande S. Martinho.
Na cerimónia de Encerramento estiveram presentes a Dra. Joana Garrido, Vereadora da Cultura, Juventude e Turismo, assim como o Chefe Nacional, Carlos Alberto, o Chefe Regional, Ivo Faria, e ainda o Chefe do Núcleo de Barcelos, Luís Gonzaga.
De salientar que este evento teve o apoio do IPJ ao abrigo do programa de apoio juvenil PAJ 2009.

Prémios atribuídos no EScurtas:

1º Classificado - "Metamorfose" - caminheiros do agrupamento 418 Vila Verde (Vila verde)
2º Classificado - "Ingredientes Perfeitos" - Agrupamento 1164 Alhandra (Lisboa)
3º Classificado - "O Peregrino" - agrupamento 316 Sande S. Martinho

Estatuetas douradas EScurtas09 para:

- Melhor actor secundário - o "pai" no filme "Valores básicos" realizado pelo agrup. 561 Macieira de Rates;
- Melhor actor principal - o "Mimo" no filme "Metamorfose" realizado pelos caminheiros do Agrup. 418 - Vila Verde;
- Melhor argumento - filme "O Peregrino" realizado pelo Agrupamento 316 - Sande S. Martinho;
- Melhor realização - filme " O lado B da Vida" Agrupamento 208 – Ferreiros;
- Melhor Filme - "Metamorfose" - Agrupamento 418 - Vila Verde.

Foram também atribuídas menções honrosas a todos os participantes, incluindo o Agrupamento 595 - Arcozelo, Comunidade Calígula Rover 2008, o Agrupamento 1044 - Tabuaças, o Agrupamento 124 - Lousado, Agrupamento 509 - Bastuço S. João, Agrupamento 455- Vermil, Pioneiros do Agrupamento 418 – Vila Verde.

Símbolo do escutismo, a flor-de-lis desperta muita curiosidade a respeito de sua origem e até controvérsias quanto à verdadeira planta popularmente baptizada com este nome. É quase impossível precisar a exacta origem do símbolo. A única certeza é que o seu aparecimento data de épocas bem remotas. Sabe-se que a imagem da flor-de-lis foi usada nas armas da França em 496. O desenho da flor era colocado no manto de reis na época pré-Cruzadas, na indumentária de luxo dos reis de armas, nos pavilhões, nas bandeiras e, ainda hoje, em vários brasões de municípios franceses. No ano de 1125, a bandeira da França apresentava o seu campo semeado de flores-de-lis, o mesmo acontecendo com o seu brasão de armas até ao reinado de Carlos V (1364), quando passaram a figurar apenas três. Conta-se que este rei teria adoptado oficialmente o símbolo como emblema para honrar a Santíssima Trindade.

Alguns historiadores relatam que o símbolo começou a ser utilizado no reinado de Luis VII, o Jovem (1147) e também como emblema da cidade de Florença. Este rei teria sido o primeiro dos reis da França a servir-se desse desenho para selar as suas cartas, principalmente em alusão ao seu nome Luis, que na época se escrevia "Loys". Os reis que vieram a seguir conservaram a flor-de-lis como atributo real e o mesmo fizeram os seus descendentes.

Certos estudiosos da heráldica (arte ou ciência dos brasões) afirmam que a flor-de-lis teve a sua origem na flor-de-lótus do Egipto, outros defendem que foi inspirada na alabarda ou lírio - um ferro de três pontas que se colocava espetado nos fossos ou covas para espetar quem ali caísse. Outra possível origem é a de que seja uma cópia do desenho estampado em antigas moedas assírias e muçulmanas. A flor-de-lis é símbolo de poder e soberania, assim como de pureza de corpo e alma.

A verdadeira flor-de-lis é uma Amarilidácea

Sprekelia formosissima

Entretanto, a relação do símbolo com determinada flor é encontrada em praticamente todas as referências. Mas qual seria esta flor? Seria um lírio? Ou seria uma íris? Algumas referências afirmam que a planta chamada íris é a verdadeira flor-de-lis. Segundo o livro ilustrado dos Signos e Símbolos, de Miranda Bruce-Mitford, Luís XVII adoptou a íris como seu emblema durante as Cruzadas e o nome evoluiu de "fleur-de-louis" para "fleur-de-lis" (flor-de-lis), representando com as três pétalas, a fé, a sabedoria e o valor. Realmente, há uma grande semelhança entre a íris e a flor-de-lis, quando as analisamos de perfil. Outras referências sugerem que a flor-de-lis é uma espécie de lírio. Os espanhóis traduzem "fleur-de-lis" como "flor del lírio" (flor-de-lírio) e, neste caso, defende-se o lírio - e não uma íris - como a verdadeira flor-de-lis. Há uma lenda que ajuda a reforçar esta idéia, contando que um anjo teria oferecido um lírio a Clóvis, rei dos Francos, em 496 d.C., quando este se converteu ao Cristianismo.

A íris (Íris germânica) é uma planta da família das Iridáceas, originária da Europa. Já as espécies mais conhecidas de lírio (Lilium pumilum, Lilium speciosum, Lilium candidum) são plantas da família das Liliáceas, originárias da Ásia. A verdadeira flor-de-lis não pertence à família das Iridáceas, nem das Liliáceas: trata-se da Sprekelia formosissima, uma representante da família das Amarilidáceas, originária do México e da Guatemala. Conhecida em outros idiomas como lírio-asteca, lírio-de-Saint-James (St. James lily), lírio-de-saint-Jacques (Lis de Saint-Jacques) a Sprekelia formosíssima é a única espécie do género. O nome da espécie foi dado pelo botânico Linnaeus (Lineu) quando recebeu alguns bulbos de J. H. van Sprekelsen, um advogado alemão. Os espanhóis introduziram a planta na Europa, levando os bulbos do México, no final do século XVI.

Ficha da Planta


Nome Científico: Sprekelia formosissima
Nomes Populares: flor-de-lis, lírio-asteca, lírio de St. James, Jacobean lily, Lis de Saint-Jacques, Croix de Saint-Jacques
Família: Amarilidáceas
Origem: México e Guatemala
Características: Planta bulbosa, produz flores de cor vermelho-brilhante e folhas laminares que aparecem depois das flores.
Reprodução: Divisão de bulbos, durante o período de repouso
Luminosidade: sol pleno
Solo: Arenoso. Em vasos e canteiros, a mistura de solo ideal é a arenosa - 1 parte de terra vegetal, 1 parte de terra comum de jardim e 2 partes de areia.
Regas: Espaçadas no início do período vegetativo, intensificando para dias alternados até depois da floração, quando deve-se voltar a espaçar as regas. Recomenda-se evitar o excesso de água, pois pode provocar o apodrecimento do bulbos.