terça-feira, 29 de setembro de 2009

A Lei de Murphy nos acampamentos…


01. A distância até um determinado ponto permanece constante à medida que se aproxima o pôr-do-sol.
02. A quantidade de mosquitos num determinado ponto é inversamente proporcional à quantidade de repelente que temos.
03. A quantidade de casos de diarreia aumenta quanto mais tempo demoramos para fazer a latrina.
04. A temperatura ambiente é sempre inversamente proporcional à quantidade de agasalhos que trazemos.
05. A quantidade de estacas que temos é sempre igual a N-1, onde N é o número necessário para segurar a tenda.
06. A botija de gás está sempre cheia quando pegamos nela na sede, e misteriosamente vazia quando chegamos ao acampamento.
07. Os fósforos têm a misteriosa capacidade de se molharem sem estar próximos da água.
08. Chove sempre do lado da tenda onde dormes.
09. Durante a inspecção, é sempre do teu lado que são encontrados restos de bolachas, mesmo que detestes bolachas.
10. O papel higiénico acaba sempre quando decides que é hora de ir à latrina.
11. Sentes vontade de tomar um duche cinco minutos após iniciares qualquer caminhada.
12. Numa noite chuvosa, o pata-tenra da tua patrulha têm um ataque de asma, logo depois de correres o fecho do teu saco-cama.
13. Nas caminhadas, todos os galhos de arbustos estão sempre à altura do teu rosto ou abaixo do teu cinto.
14. O peso da tua mochila não permanece constante durante a caminhada.
15. Toda a comida adquire um gosto estranho e uniforme. Sem falar na textura...
16. Geralmente, a roupa à prova de água ou equipamento, não é!.
17. A diarreia aumenta absurdamente quanto menos latrinas ou arbustos encontrares pelo caminho.
18. Geralmente só encontras patrulhas do sexo oposto mal acabas de sair da latrina, depois de um violento ataque de diarreia que te deixou verde...
19. O sol põe-se três vezes mais rápido que o normal quando estás a montar o campo...
20. O sol põe-se três vezes mais rápido do que o normal quando tu ainda não preparaste nada para comer...
21. Se trabalhas, acrescenta sempre um dia extra ao teu pedido de férias para um acampamento, porque, quando regressas, estás tão estourado que é impossível pensar em qualquer outra coisa senão a cama, sopa e vitaminas...
22. Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.
23. Só sabe a profundidade da poça quem cai nela.
24. Quanto mais cuidadosamente planeares um acampamento, maior será a tua confusão mental quando algo der para o torto.
25. Não importa para onde é a tua caminhada; é sempre encosta acima e contra o vento.
26. Toda a partícula que voa encontra sempre um olho.
27. Sorri! Amanhã será pior.
28. Os Lobitos são incríveis. Em geral, eles repetem palavra por palavra aquilo que tu não deverias ter dito.
29. Numa encosta, tu nunca desces.
30. Tu tens a certeza que é um mau dia quando: o sol nasce no oeste; tu sais da tenda e os teus sapatos estão molhados; o passarinho cantando lá fora é um abutre.
31. Na tenda, quem ronca é sempre o primeiro a adormecer.
32. Mais vale um pássaro na mão do que um voando sobre a tua cabeça.
33. O material do acampamento é danificado na proporção directa do seu valor.
34. Se consegues manter a cabeça fria enquanto à tua volta todos perdem a deles, provavelmente é porque tu não entendes a gravidade da situação.
35. Os primeiros 90% da montagem de um acampamento demoram 90% do tempo para a sua execução. Os restantes 10% demoram outros 90%.
36. Se um acampamento parece que está a correr bem, é óbvio que tu te esqueceste de algo.
37. Um uniforme limpo atrai sempre o molho mais delicioso.
38. As hipóteses de te esqueceres de algo é sempre directamente proporcional ao... ao ... hum?...
39. A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo, é proporcional à tua fome somada à quantidade disponível para a tua patrulha.
40. Se perceberes que há quatro maneiras de uma coisa dar errado, e conseguires evitar essas quatro, uma quinta maneira surgirá do nada.
41. Sempre que decides fazer algo, há sempre outra coisa para fazer antes.
42. A natureza está sempre a favor da falha.
43. Durante uma caminhada, há sempre uma pedrinha procurando abrigo dentro da tua bota.
44. A probabilidade de te esqueceres do impermeável é directamente proporcional à probabilidade de chover inesperadamente.
45. Se o arroz do almoço não queimou no fundo da panela, não batas palmas! O jantar será cozinhado sem sal.
46. A robustez das amarrações de uma mesa é inversamente proporcional ao peso de quem nela se irá sentar.
47. Uma vez aberta a cantina da patrulha, a única maneira de voltar a guardar tudo é arranjar uma panela maior.
48. A maneira mais rápida de encontrares uma estaca perdida à volta da tenda, é começares a procurar outra coisa qualquer.
49. Quanto mais pequeno é o objecto que deixaste cair no mato de noite, menor é a carga das pilhas da tua lanterna.
50. Para que possas lavar a panela, terás de sujar o esfregão e o alguidar.
51. Quando um chefe que muito admiras e respeitas, parecer estar a pensar profundamente, é provável que esteja apenas a pensar no almoço.
52. Num acampamento há quatro tipos de pessoas: as que se sentam e não fazem nada; as que falam em ficar sentadas sem fazer nada; as que fazem coisas; e as que falam de fazer coisas.
53. Se houver uma tarefa difícil para desempenhar, entrega-a ao mais preguiçoso: ele descobrirá a maneira mais fácil de a desempenhar.
54. Para avaliar o tempo que demora a preparar uma refeição para a patrulha, aponta primeiro o tempo que prevês que demora, multiplica por dois, e soma finalmente metade do tempo previsto. A refeição que pensas que demora 40 minutos a preparar, demora na realidade 100 minutos.
55. Quanto mais antecipadamente comprares os frangos, mais calor estará.
56. A qualidade e robustez de uma construção é directamente proporcional ao tempo que te sobra para a acabares.
57. Dentro do saco de uma tenda há sempre pelo menos um objecto que não lhe pertence.
58. Uma tenda com N peças que seja levada para um acampamento, regressará sempre com N-X+Y peças, sendo X e Y sempre superiores a uma unidade, e representando respectivamente peças que lhe pertencem e peças que não lhe pertencem.
59. Se uma espia de sisal tem uma ponta, então tem sempre outra ponta.
60. Uma panela só tomba quando está cheia de comida.
61. Roubar ideias à patrulha do lado, chama-se plágio; roubar a todas as patrulhas, chama-se pesquisa.
62. Numa mensagem codificada, se não fores capaz de descodificar uma das palavras, não te preocupes: a mensagem fará todo o sentido sem essa palavra.
63. Uma panela quente tem exactamente o mesmo aspecto que uma panela fria.
64. Se uma carta topográfica tiver manchas que o tornem ilegível, será precisamente nos locais onde mais precisas.
65. Uma espia de sisal terá sempre um palmo a menos ou cinco palmos a mais que o comprimento necessário.
66. A densidade da mata que tens de atravessar fora de trilhos é tão maior quanto o comprimento da colchonete que levas amarrada no cimo da mochila.
67. Ao chegar ao local do acampamento, o sítio onde pousas a mochila nunca fica agradavelmente perto de onde vai ser montada a tenda.
68. O frasco de cacau em pó é sempre maior do que as necessidades para o acampamento.
69. A probabilidade de o fecho da tenda se estragar é tanto maior quantos mais insectos rastejantes e outros animais houver por perto.
70. O número de fósforos que gastarás para acender uma fogueira é directamente proporcional ao número de pessoas que te estão a observar.
71. Quanto menos pessoas conheceres no Fogo de Conselho, maior é a probabilidade de seres nomeado voluntário para participar numa peça que envolve líquidos.
72. Num acampamento, basta tomar banho para perder peso.
73. Independentemente do lado para onde sobra o vento, o fumo da fogueira vai sempre para o teu lado.
74. As jarreteiras são seres solitários.
75. Errar é humano; deitar as culpas a outro elemento da patrulha, é ainda mais humano.
76. Depois da apresentação de uma peça cómica no Fogo de Conselho, o último a rir provavelmente não percebeu a piada.
77. Um escuteiro sem telemóvel é como um peixe sem bicicleta.
78. Quando é preciso, o canivete é sempre o objecto mais difícil de encontrar.
79. Todos os trilhos de montanha têm mais trajectos a subir do que a descer ou a direito.
80. A informação mais importante de qualquer carta topográfica está sempre na dobra; e esta está rasgada.
81. Quando o telemóvel estiver prestes a desempenhar um papel útil numa situação de emergência, das três uma: ou não tem rede; ou não tem bateria; ou foi confiscado pelo chefe.
82. A tua mochila é sempre mais pesada que qualquer outra na patrulha.
83. Numa encruzilhada, o caminho a seguir está sempre na direcção que sobe.
84. A possibilidade de nos perdermos é directamente proporcional ao número de vezes que a pessoa a quem se pediu indicações disse "não tem nada que enganar".
85. Quando te perguntam por um artigo da Lei do Escuta, é sempre aquele que não te lembras.
86. Quando a necessidade aperta, qualquer objecto que esteja por perto pode ser transformado num martelo.
87. Os papelinhos de embrulhar rebuçados e pastilhas foram treinados para ninjas: ora estão escondidos, ora aparecem de repente enquanto se faz a inspecção ao campo.
88. O tecido impermeável não o é. Embora seja 100% eficiente em não deixar passar a transpiração.
89. A temperatura do ar é directamente proporcional à quantidade de roupa que levas para o acampamento.
90. Num raide: o que desce, sobe; o que é plano, também subirá; o que sobe, descerá para depois voltar a subir.
91. No final de um acampamento, os restos de bolachas, biscoitos e chocolate acumulados em filas entre os sacos-cama darão para fazer uma refeição para toda a patrulha.
92. A pedrinha dentro da bota desloca-se sempre para a zona de maior pressão, onde provocará maior dor.
93. Há sempre uma pedra escondida debaixo de terra no sítio exacto onde tens de espetar uma estaca.
94. Para os escuteiros acampados, "hora do silêncio" é o sinal para começar a festa.
95. O Chefe que não aparece na reunião de planeamento é automaticamente voluntário para assumir aquela actividade que mais ninguém assumiu.
96. O tamanho do corte é sempre maior que o maior dos pensos rápidos na mala de primeiros socorros.
97. A força do vento (e chuva) é inversamente proporcional ao número de braços em esforço na montagem da tenda.
98. Quando mais necessária for uma fogueira, mais difícil será acendê-la.
99. Quando te afastas da fogueira por causa do fumo, a tal ponto que deixas de sentir o seu calor e a sua luz, o fumo começará subitamente a subir na vertical.
100. Se conseguires dar um nó com uma cenoura, é porque ela já não está fresca.

Fonte: http://www.inkwebane.cne-escutismo.pt/

quarta-feira, 16 de setembro de 2009


Baden-Powell e a Jarreteira




Porque usas tu uma fitinha amarela, verde ou vermelha na perna?


Vou tentar explicar-te:

Jarreteira: Espécie de fita geralmente elástica e de fecho, que serve para fixar a meia na perna, por baixo ou por cima do joelho.

Existe uma Ordem Militar de Cavalaria instituída por Eduardo III, rei de Inglaterra, chamada Ordem da Jarreteira, por a insígnia que se juntou à ordem de S. Jorge foi uma liga.

É a mais nobre das oito ordens que possui o Império Britânico (a Jarreteira, o Cardo, S. Patrício, o Banho, a Estrela da Índia, S. Miguel, S. Jorge, Império da Índia e Real Ordem Vitória).

Nada se sabe de concreto sobre a data da sua instituição. Vem do séc. XIV. Quanto ao ano, a opinião dos historiadores heráldicos varia desde 1340 até 1351, embora de uma maneira geral seja adoptada a data de 1350.

Inicialmente a lista das atribuições constava do soberano e de 25 cavaleiros, não tendo sofrido modificação nenhuma até 1786, quando se declararam elegíveis os filhos de Jorge III e os sucessores destes, mesmo que o capítulo estivesse completo.

Em 1805 fez-se uma segunda modificação, declarando elegíveis os descendentes directos de Jorge II, da mesma maneira que os anteriores, excepto o príncipe de Gales, que em virtude desta modificação se declara «parte integrante daquela instituição».

Finalmente em 1831 ordenou-se que o privilégio concedido aos descendentes directos de -Jorge II fosse extensivo aos descendentes directos de Jorge I.

Muito embora se ignore a forma como nela eram admitidas as mulheres, a descrição que acompanha os registos dos séc. XIV e XV não permite duvidar que elas eram recebidas na Ordem com regularidade. À rainha consorte, às viúvas e filhas dos cavaleiros e a algumas damas de elevada posição davam-lhes o nome de «Dames de la Fraternité de Saint George».

A respeito da origem ou da ocasião da instituição da Ordem da Jarreteira, a obscuridade não é menor que quanto à data. Existe uma lenda, segundo a qual, por ocasião de um baile, caiu a liga à Condessa de Salisbury, dama da corte de Eduardo III, e o rei baixou-se rapidamente para a apanhar e entregá-la à dama, e tendo isto dado motivo a riso e graças por parte dos presentes, o rei exclamou: «Honny soit qui mal y pense;» (trad.: Mal haja quem nisto põe malícia).

Esta lenda é refutada como outras.

Uma diz que Ricardo I, ao atacar Chipre e S. João d'Acre, invocou S. Jorge, que lhe deu grande ânimo, e veio-lhe a ideia de atar às pernas dos cavaleiros uma fita de couro que lhes lembrasse o feito em que estavam empenhados.

Este feito de um dos seus antecessores teve presente Eduardo III ao instituir a Ordem, designando a liga como seu emblema. O distintivo desta Ordem é com efeito uma liga que, bordada a ouro e pedrarias (Jarreteira), têm a legenda «Honny soít qui mal y pense». É atada na perna esquerda, junto ao joelho.

Os cavaleiros usam no lado esquerdo do peito uma placa de prata ou estrela de oito pontas, representando a Cruz de S. Jorge. Usam ainda um colar de oiro/composto de 26 peças em forma de jarreteiras, esmaltadas de azul e com a imagem de S. Jorge abatendo o dragão.

Finalmente usam uma cinta de azul escuro, atravessada sobre o ombro direito, e debaixo da qual há uma jóia de ouro em forma de jarreteira, rodeando a imagem de S. Jorge com a divisa da Ordem.

Como sabeis, esta insígnia foi concedida ao Escutismo; motivo por que todos os Escuteiros usam um pedacito de tecido pendurado da parte exterior das meias da farda, presa pela liga.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O Rolls Royce de Baden Powell






BP é presenteado com o veículo Rolls Royce e auto-caravana, em 1929 no Jamboree Mundial realizado em Arrowe Park - Liverpool.

O ano de 1929 foi um ano muito especial para os escuteiros, celebra-se 21 anos do escutismo, as comemorações decorreram durante o 3.º Jamboree Mundial, realizado em Arrowe Park nos arredores de Liverpool.

Neste Jamboree BP, foi agraciado com uma série de presentes, inclusive do Rei da Inglaterra George V, Baden Powell recebeu o título de Lord Baden Powell de Gilwell, além dos já citados presentes o Rolls Royce e a auto-caravana.

Antes do Jamboree, Christian Holm, o presidente da Associação dos Escuteiros da Dinamarca, escreveu a todas as associações escutistas, que estariam presentes naquele Jamboree, sugerindo que cada escuteiro doa-se um "tostão" ou o equivalente sua própria moeda para que o movimento escutista presentear Baden Poweell, na celebração de 21 anos do escutismo.

Então o deputado Christian Holm, em contacto com a esposa de BP, Olave Baden Powell, pediu ideias para o presente.

Na apresentação do carro, BP comentou:
"quando ela me perguntou o que eu queria, eu disse nada, sou o homem mais rico do mundo, pois creio que o homem mais rico do mundo não é o homem que tem mais dinheiro, mas o homem que menos dinheiro deseja". Minha esposa pressionou-me ainda mais e disse que eu precisava desejar algo, lembrando novamente eu pensei e disse: "Oh, sim um par de braçadeiras!"

Lady Baden Powell não desistiu facilmente, e finalmente, BP relatou que um automóvel novo seria muito agradável, uma vez que o antigo estava com problemas (avariou duas vezes durante o Jamboree e teve de ser rebocado para casa).



Em agradecimento aos escuteiros BP, disse:
"Eu não sei como agradecer-vos por aquilo que vocês tem feito por mim. Eu não me sinto merecedor dos muitos presentes e honrarias que choveram sobre mim durante os últimos dias, e agora nivelando estes maravilhosos presentes, que representam o dom dos meninos de cada povo, em todas as partes do mundo, eu aceito-o com a sensação de algo em forma de agradecimento, maior do que posso expressar."

No encerramento do Jamboree, BP falou sobre o carro novo:
"vai permitir-me a fazer mais do que eu tinha feito para os escuteiros, e eu sou gratíssimo por isso.".

Mas a mensagem mais impressionante daquele Jamboree foi quando BP, enterrou um machado que simbolizava a guerra, ou seja simbolicamente BP, enterrou a guerra, e mostrou o símbolo do 3.º Jamboree Mundial dizendo: "De agora em diante o Símbolo Escutista da Paz será a Flecha Dourada, para que todos conheçam nossa Fraternidade Universal.



Flecha Dourada Símbolo Escutista da Paz

O presente era um Rolls Royce, e uma auto-caravana, assim como um cheque entregue por David Jagger. O carro ganhou o apelido de "JAM ROLL", porque era o Rolls Royce apresentado no Jamboree, e a auto-caravana, foi apelidado de Eccles. Eccles era o nome do fabricante, mas também era o nome de uma fruta, que se recheava bolos e tortas na Inglaterra.

Jam Roll também é a tradução literal de rocambole de geléia, isto como a piada corrente no Jamboree, era de que:
"O rocambole de geléia, rebocava um bolo de Eccles (framboesa?)".



O Jam Roll, era um dos últimos RR de 20 cavalos (20 hp), chassis n.º GVO-40, equipado com a carroçaria modelo black limousine, feita por Page e Hunt, que eram construtores de carroçarias, o que era muito comum na época, existiam diversos construtores de carroçarias para os chassis dos fabricantes, Na ordem para a fabrico contava com a inscrição "Urgente 6/8 semanas", esta ordem foi colocada em 21 de Junho de 1929. Completado o chassis foi entregue à Page e Hunt em 19 de Julho. Estava registado ainda no "chassi card", "se este carro não estiver completo na data acordada, emprestar o carro por um dia para a ocasião" (Jamboree).
O carro foi entregue na data acordada, em 10 de Agosto de 1929, apenas 50 dias depois de receberem o chassis e a ordem da Rolls Royce.

Certamente a característica principal e mais famosa dos Rolls Royce são o radiador e sua tampa ornamentada com o "Spirit of Ecstasy" , conhecido popularmente com "flying lady", entretanto para um veículo tão especial, foi fabricado para a ornamentação do radiador a "flor de liz" símbolo máximo do Movimento Escutista com a inscrição "be prepared" , cuja tradução literal seria "estar preparado".



O "Jam Roll", doado pelos escuteiros, foi visto em muitos eventos escutistas de 1929, até o final da década de 30, também foi muito utilizado pela família de BP, para viagens e outros passeios. Era facilmente reconhecido, em princípio pelo ornamento da "flor de liz escutista", e pela sua cor "verde escuteira", pois os demais RR., eram fabricados na cor preta.

Quando BP imigrou, em 1938, doou-o para o Giwell Park.

Olave Baden Powell, vendeu o Jam Roll, em 1945, e este passou por outros nove proprietários, até que Ben Grew trouxe o carro em 1986, quando este contava com 53.000, milhas no
seu conta-kilometros.

Actualmente o carro foi totalmente restaurado, segundo padrões da época e está guardado em Gilwell Park, exactamente como BP o recebeu carinhosamente dos escuteiros.

No ano do centenário do Escutismo 2007, os escuteiros, puderam novamente ver o "Jam Roll Eccles Cake", pois foi cuidadosamente exposto nas comemorações.